17-01-2019
Conselho notifica hospitais no Oeste Potiguar

Durante a Diretoria Itinerante, o Coren-RN realizou, nesta quarta-feira (16), ação fiscalizatória e notificou o hospital do município de Campo Grande por ausência de enfermeiro ao longo de 24h na unidade. 

A falta de profissional enfermeiro em unidade hospitalar contraria a Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/1986), que exige a presença de enfermeiro no período de funcionamento para supervisão e coordenação das atividades dos profissionais auxiliares e técnicos de enfermagem. Além de prejudicar as ações privativas do enfermeiro e comprometer a qualidade da assistência a saúde da população.

A presidente, Silvia Helena Gomes, o conselheiro, Jorge Carlos de Araújo e a assessora de Fiscalização do Coren-RN, Valkíria Torres, foram recebidos pela diretora do hospital, Fernanda Melo e pela enfermeira Micaela.

Essa já é a segunda vez que o município é fiscalizado pelo Conselho e notificado por irregularidades desse tipo.

Visitas técnicas

Os municípios de Jucurutu, Janduís e Patu receberam a visita do Coren-RN no último dia (17/01) dessa edição da Diretoria Itinerante.  

Assim como nos encontros anteriores, a equipe do Conselho conversou com secretários de saúde e profissionais de enfermagem nas unidades de saúde a fim de agradecer a confiança depositada na atual gestão, estabelecer uma aproximação com os profissionais e conhecer as realidades de trabalho.

Na ocasião, foram identificadas inconformidades com a Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/1986) nos três municípios visitados e realizadas notificações.

Para a presidente do Coren-RN, Silvia Helena Gomes, esse contato com os profissionais foi e sempre é muito proveitoso porque possibilita conhecer as condições de trabalho, orientar os profissionais e ter uma resposta da categoria.  “O nosso intuito, nesse momento, não era fiscalizar as unidades de saúde, mas diante das irregularidades encontradas não podemos deixar de fazer o nosso papel. Como órgão fiscalizador, primamos e zelamos pela sociedade e pelos profissionais de enfermagem e não podemos fechar os olhos para o não cumprimento da legislação”, avaliou.